Na Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), em Malabo, Guiné Equatorial, os nove países-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) concordaram, de forma unânime, que uma melhoria na rede de transportes se iria refletir numa viabilização de negócios e atração por parte de investimentos.
Segundo os membros do bloco, um maior escoamento, fluxo e movimentação de mercadoria constituem uma grande vantagem na fortificação da economia.
Vitor Mandinga, ministro da Economia, Plano e Integração da Guiné-Bissau, argumentou que existe um “grande problema no transporte de pessoas e carga” dentro dos países integrados na CPLP e que é necessário “criar uma agência que se dedique a apontar os caminhos mais adequados para que a mobilidade seja facilitada”.
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Para além da questão dos transportes, Angola anunciou uma série de vantagens para quem pretende investir no país, através de Victor Fernandes, secretário de Estado do Comércio de Angola. “A atribuição de benefícios fiscais passou a ser mais seletiva, sobretudo quando o investidor direciona os seus investimentos para setores produtivos e com maior tendência na geração de emprego”, apontou.
São Tomé e Príncipe, Portugal, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Brasil e Cabo Verde também apelaram à CPLP na reflexão sobre formas de ajudar na recuperação das economias dos Estados-membros, duramente afetadas pela Covid-19.