Botelho Miguel admite que os bastões, cujo porte por parte de muitos inspetores foi visto por várias testemunhas, não estavam devidamente registados. Revela ainda que da sua ordem para serem recolhidas todas estas armas, apenas lhe foram remetidas duas.
O diretor nacional do SEF reconhece que de todas as armas na posse dos inspetores daquela Polícia, só as de fogo estavam devidamente registadas pela anterior direção.
Arrolado como testemunha por Maria Manuel Candal, advogada de Luís Silva, um dos três inspetores acusados de homicídio qualificado de Ihor Homeniuk, o tenente-general Botelho Miguel, que se recusou a depor presencialmente no julgamento que está a decorrer, vem dizer ao tribunal, em resposta escrita, que este tipo de armas, como é o caso dos bastões, “não tinha um número de série e não eram alvo de qualquer sistema de inventariação por parte do Serviço, sendo gerido numa lógica de “consumível””.
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