Início Angola Sempre vale a pena ser mulher

Sempre vale a pena ser mulher

Analtino Santos

“Vozes de Março” também deu visibilidade às instrumentistas: Ana Panzo (saxofone), Odeth Cassilva (percussão), Filomena (dikanza), Rosa Caetano (baixo) e Fineza Gaspar (violino) tiveram o seu espaço, de igual modo que as cantoras Alexandra Bento, Bevy Jackson, Sandra Solange, Branca Celestre e Diana Kabango

O habitual painel com a apresentação de Kizua Gourgel foi “assaltado” por três convidadas:  a comandante de bordo Alexandra Lima, a gestora de recursos humanos Neide e a radialista Carla Pena, que partilharam as suas experiências de vida.

O concerto também reconheceu o contributo das artistas Dina Santos, Clara Monteiro e Eduina Semedo, que receberam diplomas de Doutoras da Música Angolana por tudo aquilo que têm feito e servido de inspiração para as novas gerações. As homenageadas falaram das lutas que travaram para estabelecerem-se num meio machista e numa sociedade preconceituosa.

Dina Santos, que vem da década de 60 do século passado, afirmou que enfrentou problemas com os familiares, numa época em que a inserção da mulher no meio não era bem encarada por alguns. Clara Monteiro, que apareceu anos depois da Independência Nacional, disse que encontrou uma sociedade um pouco mais tolerante e que teve até o encorajamento de um parceiro que chegava ao ponto de ficar chateado caso não fosse ensaiar. As duas reconheceram o surgimento hoje de novas e boas jovens que, felizmente, conquistaram o circuito. E brindaram os telespectadores e internautas com as canções que marcam as respectivas carreiras artísticas, incluindo “Luta e Amor”, “Semba”, “Kassequel” e “Anel”.

Leia mais em Jornal de Angola

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!