Esta semana o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, teve um encontro com o embaixador do Qatar na China, Mohamed A. Al-Dehaimi. De acordo com um comunicado oficial do Governo da RAEM, os dois lados partilharam as perspetivas de promoção da cooperação económica, financeira e turística.
Ho Iat Seng espera que após a pandemia as duas regiões possam fortalecer o intercâmbio cultural e promover o desenvolvimento do turismo. Durante o encontro, foi também discutida a possibilidade de facilitar o movimento de populações e abrir rotas aéreas entre os dois locais.
Quando o processo de vacinação foi iniciado, Macau começou a discutir medidas de cooperação turística com vários países, iniciando as devidas preparações para a recuperação económica e turística pós-pandemia.
Qual a relação de Macau com este país do Médio Oriente?
Em 2018, a Qatar Airways anunciou o lançamento de uma rota aérea de transporte de mercadorias com Macau, com dois voos por semana. Na mesma altura foi discutida a criação de rotas de transportes de passageiros entre as duas regiões, facilitando voos com destino ao Qatar ou com escala no país para residentes de Macau que vão visitar ou estudar para a Europa, mas não foi possível concretizar o projeto.
No mesmo ano, o Fundo Monetário Internacional previu que o PIB per capita de Macau fosse chegar a 146,116 dólares americanos até 2020, ultrapassando a então região líder, o Qatar, com uma previsão de 139,151 dólares americanos. Porém, em 2020 a cidade de Macau, altamente dependente da indústria turística, foi gravemente afetada pela pandemia, não conseguindo atingir esta previsão.
A esperança é que no próximo ano, com a vacina a produzir efeito, a economia e turismo globais voltem a recuperar. Até lá, como irá Macau preparar-se?
*Editor da edição em chinês do Plataforma
