Trabalho à noite e fim de semana diminuiu com a pandemia. Um quinto da população ativa trabalhou aos domingos, o número mais baixo desde 2012.
Mais de metade das horas extraordinárias, realizadas no ano passado, voltaram a ser uma “borla” para os patrões. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que apenas 49,4% das horas trabalhadas fora do horário normal foram pagas. A situação repete-se ao longo dos últimos anos.
Houve menos trabalhadores a fazerem horas extraordinárias em 2020, de acordo com a análise do Dinheiro Vivo/JN com base nos dados do Inquérito ao Emprego, do INE. O Inquérito ao Emprego do INE aponta para 477 mil pessoas a trabalhar para além do horário normal, correspondendo a 12% de trabalhadores por conta de outrem, a proporção mais baixa desde 2011.
Este é o número mais baixo de pessoas a fazerem horas extra desde 2013 e o primeiro decréscimo desde 2017. Em todo o caso, a média de horas extraordinárias manteve-se inalterada face a 2019 nas oito horas.
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