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Vai-se a pandemia, ficam as máscaras?

Carolina Rico

Estudo que analisou o impacto o de 10 épocas gripais, apresentado esta quinta-feira, associa a gripe a maior risco de enfarte ou AVC e aponta para custos anuais de quase quatro milhões para o SNS.

O mundo aguarda ansiosamente que o novo normal dê lugar ao velho normal. Quando a pandemia terminar, no entanto, há um bom motivo para que o uso de máscara continue a fazer parte da normalidade: contribuiu, em parte, para que a gripe fosse quase erradicada em Portugal.

Em mais de uma década de estudo das épocas gripais em Portugal, o pneumologista Carlos Robalo Cordeiro, vice-presidente da European Respiratory Society (Sociedade Europeia Respiratória), nunca viu nada assim. Foi uma ” época gripal completamente atípica”, disse à TSF.

Segundo os relatórios de Vigilância Epidemiológica da Gripe do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa), durante várias semanas desta época gripal foi registada uma taxa de incidência de gripe por cem mil habitantes equivalente a zero.

Em toda a época gripal 2020/2021 só se registam casos residuais de síndrome gripal e infeção respiratória aguda e foram também muito raros os internamentos por gripe em Unidades de Cuidados Intensivos ou enfermarias (ressalvando-se que a população sob observação foi menor do que a observada em período homólogo em anos anteriores).

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