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TAP poupa 1300 milhões com negociação da frota

Ana Laranjeiro

Caso o regime sucedâneo avance para tripulantes e pilotos, cortes nos salários são de 25% a partir dos 900 euros. E serão despedidos 750 tripulantes e 500 pilotos.

O presidente executivo da TAP, Ramiro Sequeira, admitiu ontem, na Assembleia da República, que “a otimização de custos operacionais em ajustes financeiros com a frota” deverá garantir poupanças à companhia da ordem dos 1,3 mil milhões de euros, a que se deverão juntar os resultados de negociações com outros fornecedores, elevando a poupança para 1500 milhões de euros.

A esses valores deverão somar-se outros. Questionado pelos deputados, o CEO assumiu que as medidas laborais são “duras”. Contudo, “vão permitir uma poupança de 1,4 mil milhões de euros até 2025.

Nesse contexto, e já com acordos de emergência alcançados com 14 sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP, 12 dos quais já ratificados, o presidente executivo diz que a adesão às medidas voluntárias é “positiva” e que, em menos de duas semanas, mais de 300 funcionários já se candidataram.

Ramiro Sequeira alinhou o discurso com o do governo e avisou pilotos e tripulantes: o tempo da negociação terminou e se não houver ratificação dos acordos de emergência nos próximos dias, o regime sucedâneo avança mesmo, porque a companhia “não pode continuar sem aplicar reduções” na massa salarial.

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