Há cerca de um mês que Portugal está com regras apertadas de circulação e movimentos, mas, com o passar do tempo, e sobretudo nas últimas duas semanas, o confinamento está cada vez menos confinado.
O Governo não quer ouvir falar em desconfinar e dificilmente isso acontecerá antes do final de março, mas é cada vez mais difícil manter os portugueses em casa.
Os sinais de desconfinamento foram referidos pelo representante do Instituto Nacional de Saúde (INSA) na última reunião do Infarmed e a PSE, uma consultora de análise de dados que desenvolveu uma tecnologia para analisar a mobilidade, confirma que também tem notado mudanças “ligeiras, graduais”, mas “sustentadas e constantes”, numa progressiva “erosão do confinamento, sobretudo nas últimas duas semanas”.
Nuno Santos, especialista em análise de dados da PSE, detalha à TSF que, no início das atuais regras do estado de emergência, em janeiro, a taxa diária de confinamento rondava os 55%-56%. Aos poucos, a percentagem foi descendo e na segunda-feira chegou aos 48%, tendo atingido um mínimo de 43% na sexta-feira.
Leia mais em TSF