Devem ser criados mecanismos para excluir candidatos à Assembleia Legislativa de Macau que sejam considerados “não patriotas”. Foi esta uma das principais ideias que atravessou um seminário sobre o princípio “um país, dois sistemas” que, hoje, aconteceu promovido pela associação local dos estudos de Hong Kong e Macau.
Lok Wai Kin, vice-presidente desta organização entende que “a educação nacional deve começar desde criança, facilita as coisas para que as pessoas tenham um entendimento correcto da nação. A identidade nacional, a identidade, é importante”, disse. “Podemos trabalhar muito nesta área. Contudo, a tarefa mais importante em relação ao sistema, especialmente o sistema eleitoral, é facilitar a entrada de patriotas em cargos públicos. A governação não deve ser controlada por aqueles não gostam do país ou da identidade nacional, que promovem activamente o separatismo e que estão em conluio com forças externas”, alertou.
Na mesma linha se pronunciou Richard Hu. Este membro do Conselho da Associação Chinesa Estudos de Hong Kong e Macau considerou que “ existem problemas em Hong Kong porque o sistema político não está optimizado. Por isso, algumas pessoas que não amam o país ou Hong Kong podem concorrer às eleições. Pode Macau aprender com estas experiências e rever os requisitos dos candidatos?”
Leia mais em TDM