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Petrolífera sul-africana Sasol investe 627 ME em Moçambique

Lusa

A petrolífera estatal sul-africana Sasol vai investir 760 milhões de dólares (627 milhões de euros) na exploração de gás natural que mantém desde 2004 em Inhambane, sul de Moçambique, anunciou hoje a empresa em conjunto com o Governo moçambicano

A petrolífera tomou a “decisão final de investimento para desenvolvimento dos reservatórios adicionais de gás natural” no distrito de Inhassoro, ao lado das jazidas de gás de Pande e Temane que já explora, refere o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, em comunicado.

O investimento vai servir para produzir 30.000 toneladas de gás de cozinha por ano naquela que será a primeira unidade do género no país. 

Irá ainda gerar 450 megawatts de eletricidade na central de ciclo combinado de Temane, energia a injetar na rede moçambicana.

O projeto contempla também a produção de 4.000 barris de petróleo leve por dia para exportação.

O Governo prevê que Moçambique deixe de importar cerca de 75% do atual volume de gás de cozinha e espera que haja uma massificação do uso de gás de cozinha, contribuindo para a redução do desflorestamento para consumo como combustível.

A construção das infraestruturas deverá arrancar em julho e vai empregar cerca de 3.000 moçambicanos, além de “milhares de empregos indiretos nos próximos três anos”, acrescenta o Governo. 

O projeto da Sasol na província de Inhambane, sul de Moçambique, funciona há 17 anos com exportação por gasoduto para a África do Sul, sendo atualmente o único projeto de exploração de hidrocarbonetos no país.

Na bacia do Rovuma, norte do país, os megaprojetos de gás natural deverão iniciar produção em 2022 (Eni) e 2024 (Total).

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