O setor da saúde foi o que mais contribuiu para o aumento do número de funcionários públicos no ano passado, sobretudo enfermeiros e auxiliares. Número de trabalhadores do Estado teve o maior aumento desde 2015.
Em dezembro do ano passado, estavam no setor público mais de 31 mil médicos. O valor é mais elevado do que um ano antes, mas mais baixo do que no final de março quando a pandemia começou a disseminar-se em Portugal, indicam os dados da Direção-geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
No final do primeiro trimestre do ano (janeiro a março) existiam 31 898 clínicos, mas no fecho do ano eram 31 098, ou seja, menos 800 médicos, correspondendo a uma queda de 2,5%.
O primeiro caso de covid-19 foi diagnosticado no dia 02 de março do ano passado – um médico português regressado de Itália e internado num hospital do Norte do país. Apenas 16 dias depois foi decretado o primeiro estado de emergência.
O investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), incluindo a contratação de médicos, tem sido um dos temas de maior confrontação entre o Governo e o Bloco de Esquerda, com o ministro das Finanças a garantir mais clínicos para o SNS.
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