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Resgate da TAP “distorce a concorrência. Iremos lutar até ao fim”

Presidente executivo da euroAtlantic ameaça queixar-se a Bruxelas por causa do resgate da TAP, alerta que sem apoio público nem retoma a empresa pode não sobreviver. Eugénio Fernandes diz que 2021 vai ser pior que 2020.

AeuroAtlantic foi fundada em 1993 na Madeira. Tem oito aviões, duas centenas de trabalhadores e opera em nichos de mercado como transporte de carga e voos charter. No início da pandemia fez voos de repatriamento e transporte de equipamentos médicos, o que ajudou a atrasar a chegada da crise à empresa. Mas tal como o resto da aviação enfrenta a quebra da procura e o CEO, Eugénio Fernandes, não esconde que está “preocupado” com a falta de respostas do governo.

Em 2020 a companhia pediu apoio ao governo para enfrentar a crise. Já tem resposta?

Até ao momento, não tenho qualquer tipo de resposta. Tem havido muitos contactos desde que nos apercebemos que a primeira linha de apoios seria coordenada através da autoridade de aviação civil. Encetamos os contactos, tivemos uma primeira reunião com o ministro das Infraestruturas em outubro e, até à data, continuamos à espera de desenvolvimentos. Agora até estamos a tentar passar outros patamares porque já reparámos que através do ministério das Infraestruturas não vamos ter respostas.

Outros patamares? Quais?

Ir ao ministério da Economia. Já fizemos duas insistências. Até ao momento, não tivemos qualquer tipo de resposta, o que nos deixa muito preocupados.

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