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“Fomos torturados numa esquadra por agentes do Estado. Não queremos que mais ninguém seja”

Valentina Marcelino

Os seis jovens da Cova da Moura que foram agredidos e injuriados na esquadra da PSP de Alfragide apelam à Provedora de Justiça que interceda junto à PSP e à IGAI para que os oito agentes condenados, que estão ao serviço, sejam punidos.

Celso Lopes, Flávio Almada, Paulo da Veiga, Miguel Reis, Rui Moniz e Bruno Lopes – sequestrados, agredidos e injuriados por agentes da esquadra da PSP de Alfragide, em fevereiro de 2015, de acordo com o que ficou provado em tribunal – apresentaram uma queixa à Provedora de Justiça contra a inspetora-geral da Administração Interna e o diretor nacional da PSP, por não agirem disciplinarmente contra os os oito polícias condenados, que continuam em funções.

A sentença que condenou os oito agentes foi proferida em maio de 2019 e totalmente confirmada a 25 de novembro último pelo Tribunal de Relação de Lisboa. “Não obstante, todos os agentes continuam em funções e não se conhece reabertura de procedimentos disciplinares ou novos”, sublinham os queixosos.
Seis dos oito polícias condenados pelo Tribunal de Sintra tinham visto o respetivo processo disciplinar arquivado pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) ainda antes do julgamento.

Entretanto, conforme o DN noticiou, a magistrada Anabela Cabral Ferreira, que dirige a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), afirmou ao DN que vai avaliar se há novos factos nos acórdãos judiciais que impliquem a reabertura dos processos disciplinares: “Vai ser necessário examinar caso a caso. Se houver factos completamente novos os processos podem ser reabertos”, garantiu.

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