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Bruxelas espera que Portugal faça corte recorde na dívida até 2031, mas diz que não chega

Luís Reis Ribeiro

Portugal até reduz fardo da dívida, mas esta continua em 108% em 2031, na zona de alto perigo da sustentabilidade. Crescimento esperado da economia também não é incrível. Potencial ronda uns magros 0,8% ao ano até 2029.

Portugal e outros sete países da União Europeia voltaram a estar sob alerta vermelho por causa de “riscos elevados” para a sustentabilidade da dívida pública.

Segundo cálculos atualizados da Comissão Europeia (CE), que já levam em conta o primeiro embate da pandemia em 2020, tendo em conta os perigos que pairam sobre as contas públicas, o volume da dívida e a vulnerabilidade face a subidas das taxas de juro no futuro, Bruxelas espera que Portugal comece a reduzir a dívida e seja, no mínimo, um dos campeões deste ajustamento nos próximos dez anos (até 2031).

Mesmo assim, com a ajuda do Banco Central Europeu (BCE) e com os subsídios a fundo perdido da Europa, a CE considera que, num cenário base, o peso da dívida é tão elevado à partida que só vai diminuir muito devagar.

O crescimento esperado da economia também não é incrível. O ritmo potencial da riqueza ronda uns magros 0,8% ao ano até 2029. Antes da pandemia, o potencial estava em 1,2%.

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