Macau perdeu 685 empresas em 2020

por Guilherme Rego

Macau perdeu 685 empresas em 2020, segundo dados divulgados hoje pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) relativos a um ano marcado pela pandemia e consequente crise económica.

Em 2020 também nasceram em Macau menos 445 empresas, face a 2019, num total de 5.695.

Já o capital social das sociedades constituídas no ano passado registou um total de 607 milhões de patacas (63,5 milhões de patacas), menos 85,8% em termos anuais.

O número total de sociedades registadas em Macau no final de 2020 foi de 76.451, indicou a DSEC em comunicado.

Apesar de as estatísticas demonstrarem que Macau é um dos territórios mais seguros do mundo ao nível da pandemia, ao registar apenas 47 casos e nenhuma morte ou qualquer surto local, as restrições fronteiriças, a perda de turistas e os prejuízos sem precedentes na indústria do jogo causaram um forte impacto na economia da cidade.

O Governo de Macau foi mesmo obrigado a injetar dinheiro da Reserva Financeira no Orçamento para suportar a despesa extraordinária com o pacote de estímulos, que se traduziu num plano de ajuda e benefícios fiscais dirigido à população e às pequenas e médias empresas.

O jogo, o motor da economia da região administrativa especial chinesa, sofreu perdas sem precedentes em 2020, com os casinos de Macau a terminarem o ano com receitas de 60,4 mil milhões de patacas (6,32 mil milhões de euros), uma quebra de 79,3% em relação a 2019.

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