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Reino Unido envia ajuda para vítimas de tempestade Eloise em Moçambique

O Reino Unido vai enviar cerca de um milhão de libras (1,1 milhões de euros) em ajuda de emergência e uma equipa de apoio humanitário às vítimas da tempestade tropical Eloise em Moçambique, foi ontem anunciado.

O financiamento vai ajudar a Organização Internacional para as Migrações na criação de acampamentos para desalojados e em trabalhos para escoar a água e melhorar o acesso às estradas.

“Moçambique está agora a ter que lutar contra a pandemia de covid-19, juntamente com as consequências deste ciclone. O Reino Unido fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar os necessitados. A nossa equipe de especialistas de apoio humanitário, trabalhando com parceiros no terreno, ajudará a estabelecer o que é necessário e a maneira mais segura e rápida de o fazer chegar às pessoas mais vulneráveis”, disse o secretário de Estado da África, James Duddridge, num comunicado.

A ajuda do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Desenvolvimento britânico vai consistir em 3.000 tendas de dimensão familiar, quase 6.000 ‘kits’ de abrigo de emergência, 90 rolos de plástico e 12.000 folhas de plástico, 6.000 kits de higiene que incluem itens básicos como sabonete, 5.000 kits de cozinha e 600 lajes de latrinas para possibilitar às pessoas fazerem as suas necessidades com segurança e reduzindo o risco de propagação de doenças.

Tendo em conta que são esperadas mais chuvas torrenciais, um consórcio de investigadores das universidades de Reading e Bristol, financiado pelo Governo britânico, fez um estudo para ajudar a equipa de especialistas enviada a antecipar quais áreas que provavelmente serão mais atingidas e planear a missão, algo que o Reino Unido já tinha feito após o ciclone Idai, em 2019.

O Governo britânico refere que os relatos apontam para a destruição de 2.400 casas e outras 4.700 danificadas, particularmente nas províncias de Sofala, Zambézia, Manica e Inhambane, e que mais de 8.000 pessoas estão hospedadas em 28 centros de acomodação após terem sido abandonar as suas casas.

A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Myrta Kaulard, adiantou hoje que cerca de 18 mil pessoas foram desalojadas, mas que 250 mil no total foram afetadas, identificado como necessidades mais urgentes tendas, cobertores, comida, água potável, artigos de higiene, equipamentos e máscaras de proteção contra a covid-19 e saneamento.

Dados atualizados hoje pela ONU indicam que a tempestade tropical Eloise provocou pelo menos 15 mortos: seis no centro de Moçambique, três no Zimbabué, três em Esuatini (antiga Suazilândia), duas na África do Sul e mais uma em Madagáscar.

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