Início Portugal Eurogrupo alivia pressão sobre Leão. Apoios não devem ser retirados de forma prematura

Eurogrupo alivia pressão sobre Leão. Apoios não devem ser retirados de forma prematura

Luís Reis Ribeiro

Mas só no melhor cenário, a partir de junho ou julho, é que as verbas a fundo perdido para apoiar a retoma são desbloqueadas, deixou perceber o comissário da Economia, no final da reunião dos ministros das Finanças do euro.

As medidas de apoio à economia que vão ser amplamente financiadas pelos fundos europeus não devem ser retiradas de forma prematura, mesmo no caso dos países com maiores desequilíbrios, como Portugal e outros mais dependentes do turismo e das viagens, assinalou ontem o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, no final da primeira reunião do Eurogrupo em 2021, o conselho que reúne os ministros das Finanças da zona euro.

O debate de ontem, conduzido em modo de videoconferência, centrou-se sobretudo nos planos de recuperação e resiliência, que são as propostas dos governos de cada país para gastar as verbas europeias ao longo dos próximos anos. São “investimentos” e “reformas estruturais”, disse o comissário de origem italiana.

No entanto, “a resposta a esta crise não pode assentar num regresso prematuro à normalidade “, mesmo no caso de países com maiores desequilíbrios e mais dependentes do turismo, frisou Gentiloni.

Portugal é um deles. Tem um dos maiores fardos da dívida da zona euro (medido em proporção do produto interno bruto ou PIB), é um dos países com menor potencial de crescimento, tem níveis anormalmente reduzidos de investimento público, é muito dependente de capital estrangeiro, muitas das empresas estão descapitalizadas e os bancos continuam a braços com o problema dos créditos malparados ou improdutivos.

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