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Sete meses de covid custaram mais de 160 milhões às autarquias

Paulo Ribeiro Pinto

Duas dezenas de municípios foram responsáveis por quase dois terços das despesas. Nem sempre as câmaras mais ricas fizeram o maior esforço. Tribunal alerta para impactos na sustentabilidade financeira.

Entre março e setembro do ano passado as autarquias – municípios e freguesias – gastaram 166,1 milhões de euros em despesas relacionadas com o combate à pandemia de covid-19.

Os cálculos são do Tribunal de Contas no relatório sobre o “Impacto das medidas adotadas no âmbito da covid-19 nas entidades da administração local do continente”, que analisa as despesas líquidas pagas até 30 de setembro do ano passado.

Os dados dizem respeito a 78% dos municípios (240) e a apenas 36% das freguesias (1126) o que condiciona a análise, sublinha o Tribunal de Contas (TdC), dando conta da falta de reporte à Direção-Geral da Administração Local.

A maior parte da despesa executada serviu para a aquisição de bens e serviços, com um montante de 79,3 milhões de euros. Neste lote inclui-se muito material médico como ventiladores, testes para a covid-19 e desinfetantes, mas também máscaras, viseiras e luvas. As autarquias também compraram computadores e outro material informático para permitir o teletrabalho ou o ensino à distância.

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