O demissionário ministro dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano justificou o pedido de exoneração, aceite pelo primeiro-ministro, com a vontade de “poupar Cabo Verde” ao “desgaste” provocado pela associação de um cônsul honorário à extrema-direita portuguesa.
O primeiro-ministro cabo-verdiano garantiu que o Governo e o partido que o suporta “não têm ligações com partidos de extrema-direita”, depois do caso envolvendo o partido português Chega, que levou à demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros.
“Há uma coisa que tenho que deixar clara. Nem este Governo, nem o partido que o apoia [Movimento para a Democracia, MpD], têm alguma relação de afinidade ou simpatia com partidos do tipo do Chega! em Portugal, nem partidos de lógica ideológica similar”, afirmou o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, depois de aceitar o pedido de demissão apresentado na terça-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Luís Filipe Tavares.
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