Os sete candidatos à presidência da República enfrentaram-se esta terça-feira, na RTP, naquele que foi o último debate antes das eleições de dia 24. Marcelo Rebelo de Sousa, que participou por videoconferência após um dos testes à covid-19 que realizou ter dado positivo, deixou a garantia: nenhum partido defende o adiamento do ato eleitoral e “não há condições” para o adiar.
“Não houve nenhum partido que tivesse defendido a ideia de uma revisão constitucional e, portanto, uma necessidade de adiamento” das presidenciais, revelou Marcelo – que, enquanto presidente, ouviu as forças políticas sobre o tema.
André Ventura, apoiado pelo Chega, recordou que a lei impede que se altere a Constituição durante o estado de emergência, argumentando também que o Governo “não preparou devidamente” a ida às urnas.
Ana Gomes, apoiada pelo PAN, também não exige o reagendamento: “Não desejo adiar as eleições, mas ele deveria ser ponderado e não me oporia”, referiu. Para João Ferreira, apoiado pelo PCP, deve combinar-se o combate a “alarmismos” com a exigência de medidas de segurança sanitária para a ida às urnas.
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