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Cabo Delgado: EUA reitera apoio a Maputo após visita de subsecretário da Defesa

Os Estados Unidos reiteraram esta terça-feira o seu apoio a Moçambique para “derrotar os terroristas e responder à complexa emergência” no norte do país, palco de ataques rebeldes, durante uma visita do subsecretário da Defesa norte-americano a Maputo.

O subsecretário da Defesa para Política dos Estados Unidos (EUA) visitou Maputo na sexta-feira passada, para falar sobre o apoio norte-americano na luta contra os grupos rebeldes que têm protagonizado ataques no norte de Moçambique, anunciou ontem a embaixada.

Anthony Tata manteve encontros com o ministro da Defesa de Moçambique, Jaime Neto, e o ministro do Interior, Amade Miquidade, nos quais abordaram o apoio do Governo dos EUA a Maputo na “luta contra o terrorismo e o extremismo violento”, refere-se num comunicado da embaixada enviado ontem à comunicação social.

“Os Estados Unidos continuam a mostrar o seu compromisso para com Moçambique nos seus esforços para derrotar os terroristas e responder à complexa emergência no Norte”, disse o embaixador dos EUA em Moçambique, Dennis Hearne, citado no comunicado.

Segundo o documento, no encontro, os oficiais concordaram sobre a importância de identificar necessidades nas áreas de treinamento, equipamento e planeamento estratégico para trazer estabilidade à região.

Em setembro, os Estados Unidos da América anunciaram que iam canalizar 42 milhões de dólares (35 milhões de euros) para assistência humanitária às vítimas do conflito armado e projetos de resiliência na província de Cabo Delgado.

O Presidente moçambicano anunciou que o país vai acolher, entre 17 e 20 deste mês, a cimeira extraordinária da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), cujo objetivo principal é debater a violência armada em Cabo Delgado.

A violência armada em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, começou há três anos e está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil deslocados, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico desde 2019.

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