Na série ‘Faz de Conta que NY É uma Cidade’, o realizador Martin Scorcese regista os passeios e comentários sarcásticos da humorista
Se a véspera de Ano-Novo mais recente tivesse sido normal, Fran Lebowitz e Martin Scorsese a teriam passado como fazem normalmente –na companhia um do outro e de alguns amigos próximos, na sala de exibição do escritório de Scorsese, assistindo a um filme clássico como “Um Corpo que Cai” ou “Neste Mundo e no Outro”.
No ano em que eles se reuniram para assistir a “Barry Lyndon”, viram uma cópia rara e de alta qualidade feita com base no negativo original das câmeras do diretor Stanley Kubrick.
“E eu perguntei o que era um negativo de câmera”, lembrou Lebowitz numa conversa de vídeo que também incluía Scorsese. “E aí todos aqueles lunáticos cinematográficos ficaram me olhando feio, como se eu fosse analfabeta.”
Em anos anteriores, quando estavam se sentindo especialmente animados, acrescentou Scorsese, com melancolia perceptível, “nós víamos um filme antes e outro depois da meia-noite”.
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