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Funerárias nunca viram nada assim. Há sete dias que morrem mais de 500 portugueses por dia

Nuno Guedes

“Os hospitais deveriam ter já contentores frigoríficos externos para precaver toda esta situação”, alerta associação de funerárias.

Até ao início deste ano, desde que existem registos no Sistema de Informação dos Certificados de Óbito da Direção-Geral de Saúde (2009), apenas em dois dias – um deles em janeiro de 2017 e outro em agosto de 2018 – a mortalidade total em Portugal tinha ultrapassado a barreira dos 500 óbitos diários.

Agora, entre a última terça-feira e o último domingo, com o agravar da pandemia e com o frio, num mês que já costuma ter muita mortalidade, o limite das cinco centenas de mortes foi ultrapassado sempre durante sete dias consecutivos.

Carlos Almeida, presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas, trabalha no setor funerário há cerca de 35 anos e admite à TSF que nunca tinha visto nada como estes últimos meses e em especial como a última semana.

Antes do pico deste início do ano, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) já tinha concluído que o ano de 2020 tinha terminado com uma sequência de 10 semanas com excesso de mortalidade – mais de dois meses -, cenário que se agravou, agora, em 2021.

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