Mulheres são processadas por homicídio agravado pelo vínculo ou abandono de pessoa, com penas mais altas.
Em março de 2014, Belén (nome fictício), 25, foi levada pela mãe ao hospital Nicolás Avellaneda, em Tucumán, na Argentina. Tinha dores na barriga e não sabia que estava grávida.
Já no centro médico, teve um aborto espontâneo. Temendo ser penalizado, o médico que a atendeu fez uma denúncia à polícia, dizendo que a mulher havia realizado o aborto sozinha.
Belén foi condenada a oito anos de cadeia, pena muito superior à prevista antes de a legalização da prática ser aprovada pelo Congresso argentino, no fim de dezembro. Até então, quem realizasse o procedimento fora das exceções previstas na lei poderia ser condenada a penas de 1 a 4 anos de detenção.
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