Num documento precioso e de leitura histórica leiloado há pouco tempo, está lavrado o que, no tempo do exílio do imperador Napoleão, após a derrota na batalha de Waterloo, ele e o seu staff recebiam diariamente em Santa Helena
Nos líquidos, dez garrafas de Clarete (Bordéus), três de Graves, vinhos doces, destilados e… uma garrafa de champanhe. Bonaparte não podia ter assumido melhor a sua própria máxima de que as bolhinhas são merecidas nas vitórias e necessárias nas derrotas.
Da copiosa lista de home delivery – é assim que se diz agora – citada depreende-se que o grande imperador deposto lhe fez total justiça, é mais do que óbvio que a única garrafa diária de champanhe era para ele; o champanhe que, após a pesada derrota, todos os dias mereceu.
A origem
O termo está um tanto aviltado, já que só devemos chamar champanhe ao espumante feito na região francesa de Champagne. A punição para os prevaricadores é forte e compreende-se que assim seja, trata-se afinal de património. Esse é mesmo o aspecto crucial.
Os caprichosos vinhedos nos cocurutos de França são os únicos no mundo inteiro onde se consegue boas maturações fenólicas cedo, em relação à média das companhias vitivinícolas no Velho Continente e isso quando o álcool potencial é relativamente baixo.
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