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Academia de Letras do Uruguai classifica de “grave injustiça” a punição de Cavani por racismo

Em comunicado, a associação linguística explica que o termo ‘negrito’, embora possa ter teor negativo, na variante do espanhol usado no país é um tratamento amigável

A Academia de Letras do Uruguai criticou a punição da Football Association (FA), entidade máxima do futebol inglês, feita ao atacante Cavani, do Manchester United (ING), por racismo. Segundo a associação, em um comunicado, a penalidade é uma “ignorância’ e uma “grave injustiça”, explicando que o termo “negrito”, embora tenha um teor negativo, pode ser utilizado como tratamento afetivo.

– As referências a qualidades físicas, morais ou pessoais de outras pessoas são usadas em todas as línguas do mundo para a criação de vocativos, ou seja, expressões para tratar os outros. Em alguns contextos, têm um teor negativo, e muitas vezes os mesmos termos podem ser considerados afetuosos ou amigáveis – diz a Academia no comunicado.

– Na variedade do espanhol no Uruguai, por exemplo, entre casais e amigos, entre pais e filhos, você pode ouvir e ler formas como “gordis, gordito, negri, negrito/a”. Na verdade, a pessoa a quem se trata com esses vocativos não precisa ser obesa ou morena para recebê-los – explicou.

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