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Trabalho forçado na China produz 20% do algodão para indústria da moda global

BBC

A China está a obrigar centenas de milhares uigures e membros de outras minorias étnicas a realizar trabalhos forçados extenuantes nos vastos campos de algodão da região de Xinjiang, segundo uma nova investigação feita pela BBC.

Baseada em documentos disponíveis na internet e descobertos recentemente, a análise proporciona a primeira imagem clara da potencial magnitude do trabalho forçado na colheita do país que hoje responde por um quinto do fornecimento mundial de algodão, usado amplamente pela indústria da moda.

Assim, como no caso da grande rede de campos de detenção em que, acredita-se, mais de 1 milhão de pessoas tenham sido detidas, as denúncias de que minorias são obrigadas a trabalhar na indústria têxtil também estão bem documentadas.

O governo chinês nega as acusações e afirma que os campos são “escolas de formação profissional” e que as fábricas são parte de um grande projeto de “alívio à pobreza”, no qual a participação é voluntária.

Novas evidências apontam, entretanto, que a cada ano mais de meio milhão de trabalhadores de minorias étnicas estão sendo forçados a participar da colheita de algodão em condições precárias.

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