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Miriam, a mãe que perseguiu os dez assassinos da filha, um a um

Susana Salvador

A história real, que parece de ficção, foi contada pelo The New York Times e os direitos para a sua adaptação ao pequeno ou grande ecrã já foram comprados.

Começamos pelo fim: Miriam Rodríguez Martínez foi morta com 13 tiros a 10 de maio de 2017 à porta de casa, em San Fernando, no estado de Tamaulipas. Nesse dia, assinalou-se o Dia da Mãe no México. Não era coincidência. Miriam teve durante anos uma missão: encontrar e levar à justiça dos homens que tinham raptado e assassinado a sua filha Karen, de 20 anos, em 2014. Graças ao seu trabalho de detetive, que incluiu o uso de disfarces, operações de vigilância e fazer-se passar por outras pessoas, conseguiu deter dez membros de um cartel local que estavam envolvidos.

A história de Miriam foi contada pelo jornalista Azam Ahmed no The New York Times e gerou grande interesse. De tal forma que os direitos para a sua adaptação (resta saber se ao grande ou ao pequeno ecrã) já foram comprados pela produtora norte-americana Blumhouse. Não é a primeira vez que uma reportagem do jornal acaba por ser adaptada: The 1619 Project, sobre a escravatura nos EUA, está a ser produzido por Oprah Winfrey, e uma história sobre os falsos descendentes de família real Awadh, foi transformada em série para a Amazon.

Mas voltamos a Miriam. Tudo começou a 23 de janeiro de 2014 com o rapto da filha, que se preparava para regressar a casa depois de um dia de trabalho na loja da mãe, Rodeo Boots. Os raptores encostaram ao lado da pickup, forçaram a entrada, empurraram-na e levaram-na. Os raptos eram uma forma de o cartel local, os Zetas, se financiarem.

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