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História de jornalista que se apaixonou pelo “homem mais odiado dos EUA” viraliza

Uma jornalista revelou como se apaixonou por um ex-executivo da indústria farmacêutica preso, apelidado de “o homem mais odiado dos Estados Unidos”, depois de fazer a cobertura do seu processo, numa história de amor que dominou as redes sociais nesta segunda-feira (21).

A jornalista Christie Smythe, que trabalhava na Bloomberg, disse à revista Elle, num artigo publicado no domingo, que deixou o marido por Martin Shkreli, neste momento a cumprir sete anos de prisão por fraude a investidores.

Vários veículos de imprensa dos Estados Unidos comentaram a história nesta segunda, com alguns a acusar a mulher de violar a ética jornalística e outros a elogiá-la por contar a sua história.

Shkreli, que já dirigiu a Turing Pharmaceuticals, ganhou fama por aumentar repentinamente o preço do medicamento Daraprim em 2015 em 5.000% – de 13,50 dólares por comprimido para 750 dólares.

Também chamou a atenção no mesmo ano quando comprou por 2 milhões de dólares a única edição do álbum “Once Upon a Time in Shaolin”, do grupo de rap Wu-Tang Clan.

Durante uma audiência no Congresso que examinou suas ações manteve um “sorriso amarelo”, ficando conhecido como “Pharma Bro”.

Smythe, de 37 anos, participou da divulgação da notícia da prisão de Shkreli por fraude financeira em dezembro de 2015. A controvérsia anterior sobre medicamentos não tinha nada a ver com as acusações.

No tribunal do Brooklyn, a jornalista acompanhou o seu julgamento e estava lá para sua sentença em 2018. Ela descreveu à revista como se apaixonou aos poucos por ele durante as visitas na prisão.

“Eu disse ao Martin que o amava. E ele me disse que também me amava”, contou Smythe, relembrando uma visita em particular. “É difícil pensar num momento em que me senti mais feliz”, disse a jornalista de acordo com a Elle.

Smythe, que deixou a Bloomberg em 2018 e se divorciou do marido em 2019, afirmou que esperaria por Shkreli enquanto o mesmo cumpre os três anos restantes da sua pena. Ela também menciona que eles talvez tentem ter filhos.

“Vir a público é um alívio, não importa o que as pessoas pensem”, Smythe publicou no Twitter no domingo.

“Não têm ideia de como é difícil manter este tipo de história contida. Tão confuso e complicado. Fico feliz que tenha sido bem contada”, acrescentou.

Durante o julgamento de Shkreli, o seu advogado o descreveu-o como um génio meio autista e autodidata.

Shkreli teve a sua fiança revogada depois de oferecer uma recompensa a qualquer um que agarrasse uma mecha do cabelo da ex-candidata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton. Ele insistiu que era apenas uma brincadeira.

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