“Diziam para ficar quieta para não me levarem para a salinha”

por Gonçalo Lopes
Fernanda Câncio e Valentina Marcelino

Depois de uma primeira testemunha ter narrado ao DN terror e violência no centro de detenção onde Ihor morreu, outras vêm confirmar esse relato. Desta vez com nome e cara: estão fora de Portugal, não temem represálias. A estas juntam-se as vozes de advogados portugueses narrando mais episódios de abuso.

“Eles voltaram bem quietos, bem amachucados, com sinais de que tinham apanhado, cabeça baixa. A gente teve medo até de perguntar, pensou que ia apanhar também. É uma covardia muito grande o que eles fazem ali.”

Quem conta é Katia Gonçalves dos Santos, 36 anos, brasileira de Curitiba (Paraná). Esteve quatro dias no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) do aeroporto de Lisboa, onde o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras coloca os estrangeiros a quem recusa entrada no país, e onde Ihor Homeniuk morreu. Não estava lá quando isso sucedeu – chegou a Portugal a 6 de fevereiro e partiu a 10 – mas assistiu a uma situação de agressões na mesma divisão onde o cidadão ucraniano terá sido também espancado.

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