A ‘Capela Sistina’ da Amazónia

por Guilherme Rego
Brian Alan

Investigadores descobriram caverna com imagens rupestres no coração da floresta amazónica

Apesar da degradação da natureza provocada pelo ser humano nos últimos tempos, ainda restam no planeta santuários completamente conservados. Pesquisadores da Universidade de Exeter, do Reino Unido, encontraram uma caverna repleta de pinturas antigas no coração da floresta amazônica. A descoberta já é considerada um dos marcos arqueológicos mais relevantes do ano. Apelidada de “Capela Sistina dos Antigos”, o achado indica que os primeiros habitantes dessas florestas coexistiram com a megafauna característica da Era do Gelo, milhares de anos atrás.

Impressionante por sua exuberância, o sítio arqueológico está localizado no Parque Nacional Chiribiquete, região sul da floresta amazônica, na Colômbia. Ao todo, o paredão tem cerca de 13 quilômetros decorados com gravuras rupestres praticamente intactas. Estima-se que as primeiras marcações nas rochas foram feitas entre 12,6 e 11,8 mil anos atrás. Nas análises preliminares, especialistas identificaram desenhos de paisagens e outros elementos da natureza, além de figuras humanas. A reconstrução do período foi baseada nas gravuras de peixes, pássaros e mamíferos que habitavam a região durante a Era do Gelo, como mastodontes, preguiças-gigantes e campilídios.

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