Pornhub debaixo de fogo apaga dois terços dos vídeos

por Fernanda Mira

O Pornhub é acusado de incluir o abuso sexual de menores no seu catálogo de vídeos. Milhares de registos foram retirados da plataforma. Contudo, a polémica já se alastra a toda a indústria e a indignação pode vir a ter a força da lei.

Uma investigação do jornal “The New York Times” desencadeou uma série de reações contra o gigante dos conteúdos pornográficos na Internet.

“Crianças do Pornhub”. É assim que Nicholas Kristof intitulou uma das suas habituais colunas no jornal norte-americano “The New York Times” (NYT), em que acusa a plataforma de vídeos pornográficos de alojar vídeos com relações sexuais com menores, violação e conteúdo misógino e racista. O artigo, publicado a 4 de dezembro, obrigou o gigante da pornografia online a retirar milhões de vídeos e a implementar medidas de controlo de carregamento para a sua plataforma. Houve sistemas de pagamentos, como a Visa, que deixou de suportar as relações comerciais no site. E o artigo, que contava histórias de jovens vítimas de abusos, suscitou reações em todo o mundo.

Porém, o problema não se restringe a esta empresa, pelo que várias associações de proteção de crianças pedem ações contra os pesos pesados da indústria pornográfica.

Alguns exemplos do problema citados por Kristof: existem vídeos de uma rapariga de 14 anos a ser atacada sexualmente; uma mãe encontrou 58 vídeos de sexo da sua filha, que estava desaparecida no estado norte-americano da Florida; uma mulher, hoje com 23 anos, foi vítima de tráfico sexual desde os nove anos e existem registados dela a ser abusada.

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