Marcelo Rebelo de Sousa admitiu esta noite, entrevistado na SIC, que se for reeleito, não vetará um Governo à direita apoiado no Chega – como aconteceu há semanas nos Açores.
“Não vejo razão constitucional para não dar posse a um governo apoiado no Chega”, afirmou o Presidente recandidato – que invocou, nomeadamente, o facto de se estar perante um partido legalizado no Tribunal Constitucional.
“O Presidente da República não pode discriminar o Chega”, afirmou ainda.
Quanto à situação açoriana – uma geringonça de direita liderada pelo PSD e apoiada, também, no Chega (como no CDS, PPM e Iniciativa Liberal) – assegurou que não teve “intervenção”. O processo, disse, foi conduzido pelo Representante da República no arquipélago, embaixador Pedro Catarino, e “constitucionalmente” a sua posição foi inatacável.
Marcelo admitiu, por outro lado, que não exigirá a um governo de direita acordos escritos, à imagem e semelhança do que fez quando António Costa ganhou as eleições em 2019.
Leia mais em Diário de Notícias