Para reconquistar o público, as instituições estão a expor obras de arte que transmitem tranquilidade e esperança a quem as contempla
Quando a pandemia do novo coronavírus começou a se propagar, no início deste ano, o Bass Museum of Art, em Miami, se viu diante de um problema. Uma exposição que fazia parte de sua programação —”Hi, How Are You, Gonzo?”, de Abraham Cruzvillegas— era interativa. “Envolvia muito o ato de tocar, muitos micróbios”, explicou a diretora executiva e curadora-chefe do museu, Silvia Karman Cubiñá. “Não foi possível.”
Mas neste mês o museu começou a erguer uma instalação de Cruzvillegas que casa perfeitamente com os tempos de pandemia. “Agua Dulce” cobre uma área de quase 1.300 metros quadrados no parque que cerca o museu e contém mais de mil plantas nativas, incluindo muitas que supostamente possuem propriedades medicinais.
Bancos feitos de materiais locais e artistas que imitam o canto de pássaros e o zunzunzum de insetos completam o ambiente, que tem como finalidade ajudar os visitantes a se curar emocionalmente e aliviar o estresse provocado pela pandemia.
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