Presidente palestiniano reuniu-se com o Rei Abdullah II na Jordânia e seguiu para o Egito - Plataforma Media

Presidente palestiniano reuniu-se com o Rei Abdullah II na Jordânia e seguiu para o Egito

O Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, reuniu-se hoje na Jordânia com o Rei Abdullah II e partiu depois para o Egito, na sequência da vitória de Joe Biden, que abriu as portas ao reinício do processo de paz israelo-palestiniana.

Na reunião, realizada na cidade costeira de Aqaba, Abbas agradeceu ao monarca “a sua posição de apoio às posições da Palestina e aos direitos do seu povo à liberdade e independência”, de acordo com uma declaração da presidência jordana.

Salientou também que este apoio “confirma a profundidade das relações entre os líderes e os dois povos irmãos”.

Abbas escolheu a Jordânia e o Egito como destinos da sua primeira viagem oficial ao estrangeiro, este ano, na qual deverá abordar “os últimos desenvolvimentos relacionados com a questão palestiniana”, disse o porta-voz da presidência.

Pela sua parte, o rei Abdullah II reafirmou na reunião a posição tradicional da Jordânia em relação a Jerusalém, de cujos locais sagrados muçulmanos e cristãos o país árabe tem sido o guardião desde o tratado de paz com Israel, que ocupa a cidade sagrada.

“O rei renovou o apoio da Jordânia ao povo palestiniano e as suas aspirações de alcançar uma solução de dois Estados que garantiria a criação de um Estado palestiniano independente com Jerusalém como capital”, disse a Corte Real numa declaração separada.

Também “sublinhou a importância de intensificar os esforços da comunidade internacional, no sentido de alcançar uma paz justa e duradoura e a conclusão do conflito israelo-palestiniano com base na solução de dois Estados.

Após esta visita à Jordânia, Abbas dirigiu-se ao Cairo, onde se encontrará na segunda-feira com o Presidente egípcio, Abdelfatah al Sisi.

Após a vitória de Biden nas eleições norte-americanas, Abbas disse que os palestinianos estariam dispostos a retomar as negociações de paz com Israel, suspensas desde 2014, se os Estados Unidos renunciarem ao plano da Administração Trump para o Médio Oriente.

Esse plano alterou o quadro de negociação em vigor até agora – os Acordos de Oslo (1993-95) – ao abrir a porta à anexação parcial da Cisjordânia e ao relegar a capital palestiniana para os subúrbios de Jerusalém, sem a emblemática Cidade Velha.

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