Ramalho Eanes critica “imobilidade preocupante dos PALOP” em relação a Moçambique

O ex-Presidente da República de Portugal considera que os PALOP já deveriam ter mobilizado a sua acção externa para pressionar uma ajuda da Europa no combate ao islamismo radical que ataca o Norte de Moçambique
O antigo Presidente da República de Portugal, Ramalho Eanes, criticou a “imobilidade preocupante” dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) relativamente à possível resposta da Europa na ajuda aos ataques armados no Norte de Moçambique.
“Há uma imobilidade preocupante dos PALOP, que já deviam ter mobilizado a sua acção externa para tentar fazer com que a Europa ajudasse a combater o islamismo radical que ataca o norte de Moçambique”, disse Ramalho Eanes durante uma conferência virtual que decorreu na manhã de ontem, organizada pela consultora SAP sob o lema “Sustentar o Crescimento Económico no Próximo Normal”.
Havia uma resposta fácil desde que houvesse força e iniciativa e uma acção de mobilização da Europa e das Nações Unidas, e é muito fácil, havendo forças especializadas e drones, resolver a situação”. A violência armada em Cabo Delgado, Norte de Moçambique que, está a provocar uma crise humanitária com cerca de duas mil mortes e 500 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.
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