Cinquenta milhões de pessoas no mundo sem acesso a insulina para tratar a diabetes

por Guilherme Rego

Cem anos depois da descoberta da insulina por cientistas canadianos, cerca de metade dos 100 milhões de pessoas que precisam desta hormona para tratamento da diabetes não tem acesso ao produto.

A Universidade de Toronto organizou um simpósio sobre insulina, no âmbito da comemoração da descoberta da hormona em 1921 pelos investigadores canadianos Frederick Banting e Charles Best, trabalho pelo qual o primeiro recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina.

O endocrinologista da Escola de Medicina da Universidade de Toronto, Calvin Ke, da mesma instituição onde Banting e Best sintetizaram a hormona há quase 100 anos, destacou, em declarações à agência EFE, que esta “foi uma das descobertas mais monumentais da medicina porque salvou a vida de milhões de pessoas com diabetes ‘tipo 1’ e algumas com ‘tipo 2′”.

“Sem insulina, as pessoas com diabetes ‘tipo 1’ desenvolvem complicações médicas com riscos para a vida. É muito importante que as pessoas tenham acesso à insulina. O centenário é uma oportunidade para refletir sobre os desafios que as pessoas com diabetes atualmente enfrentam”, acrescentou.

Estima-se que 463 milhões de pessoas tiveram diabetes no ano passado, 80% das quais em países em desenvolvimento. Desse número, cerca de 100 milhões precisam de tratamento com insulina, mas apenas cerca de 50% deles têm acesso ao medicamento.

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