Nova crise de Bolsonaro com a China ameaça superavit recorde com Pequim

por Filipe Sousa
Igor Gielow

O mais recente lance de incúria diplomática do presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ocorre num momento particularmente ruim para a ala ideológica do governo.

O filho 03 do presidente achou por bem dizer, numa postagem de rede social, que a China quer usar sua liderança na tecnologia 5G para espionar países e tolher liberdades mundo afora, afinal de contas é regida por um Partido Comunista.

https://twitter.com/EmbaixadaChina/status/1331359272450596870?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1331359272450596870%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fmundo%2F2020%2F11%2Fnova-crise-de-bolsonaro-com-a-china-ameaca-superavit-recorde-com-pequim.shtml

Até aí, é a argumentação que o próprio governo brasileiro adota, ao apoiar os princípios da iniciativa Rede Limpa, do governo falecido de Donald Trump, o ídolo de Jair Bolsonaro, de seus filhos e do chanceler Ernesto Araújo.

Só que ela desconsidera o momento das relações que ao fim importam com Pequim, principal parceira comercial do Brasil desde 2009.

Neste ano de pandemia, o saldo positivo da balança comercial com os chineses bateu recorde histórico. Até outubro, ele marcou US$ 32,5 bilhões. Em 2019 todo, foram US$ 27,6 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia.

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