Início » Análise de DNA reforça tese de que dentes-de-sabre nunca foram tigres (ou mesmo felinos)

Análise de DNA reforça tese de que dentes-de-sabre nunca foram tigres (ou mesmo felinos)

Estudo de ossos de mais de 50 mil anos de idade também traz pistas sobre o estilo de vida desses predadores.

O DNA obtido a partir de ossos com mais de 50 mil anos de idade reforça a tese de que os carnívoros conhecidos como dentes-de-sabre nunca foram “tigres”, ao contrário do que dava a entender o nome popular dos bichos. Aliás, tampouco eram propriamente felinos, para começo de conversa.

Segundo os dados genômicos, esses predadores majestosos pertenciam a uma linhagem bem diferente, que está separada da dos ancestrais de todos os gatos de hoje, grandes ou pequenos, há cerca de 25 milhões de anos. E as informações obtidas a partir do material genético também estão trazendo pistas sobre o estilo de vida e o comportamento dos dentes-de-sabre, complementando o que a paleontologia já indicava.

As conclusões estão num artigo publicado recentemente na revista científica “Current Biology”, coordenado por Ross Barnett, da Universidade de Copenhague, e que também tem entre seus autores o brasileiro Eduardo Eizirik, da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

Até o Pleistoceno (a Era do Gelo), fase da história da Terra que se encerrou há cerca de 10 mil anos, o planeta foi habitado por uma considerável variedade de dentes-de-sabre. Um dos últimos a se extinguir, aliás, foi o Smilodon populator, comum em Minas Gerais na época em que os primeiros seres humanos chegavam ao atual território brasileiro.

Leia mais em Folha de S.Paulo

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!