Oito milhões e 400 mil euros custou a Bojador à GNR e é a maior lancha alguma vez comprada por esta polícia. A decisão está a provocar controvérsia junto à Marinha que critica a duplicação de meios.
A GNR comprou à Holanda uma megalancha de 35 metros para fiscalização e prevenção criminal em alto mar. Custou 8 485 770 euros e é a primeira de um lote de quatro, financiada a 75% por fundos europeus. A empresa holandesa foi escolhida no âmbito de um concurso público internacional.
Esta nova lancha é de maior dimensão do que quaisquer lanchas de fiscalização rápida da Marinha – das quais, aliás, só estão operacionais quatro das nove existentes, por falta de verbas para a manutenção.
A notícia caiu que nem uma bomba neste ramo das Forças Armadas, com altas patentes a questionarem a duplicação de meios, os custos acrescidos e até a acusarem o Governo de estar criar de forma “camuflada” uma Guarda Costeira, “para depois fazer arrear a Marinha”.
Segundo o comando-geral da GNR, está previsto que esta nova lancha entre em operações durante o 1.º semestre de 2021, “depois de um período de formação e adaptação para que todos os militares da tripulação estejam aptos a operarem com a mesma”.
A lancha terá oito tripulantes, cuja formação começou a ser feita em 2018, com a colaboração da Guardia Civil (Espanha) e a Guarda di Finanza (Itália).
Leia mais em Diário de Notícias