Pelo menos 1,6 milhão de angolanos, num universo de 25 milhões, sofre de diabetes, informou, em Luanda, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, citada pela Angop
A ministra prestou esta informação na abertura do I simpósio sobre diabetes, com o lema “As enfermeiras fazem a diferença: O financiamento e a educação são vitais para que os profissionais da saúde contribuam na luta contra a doença”, no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, assinalado ontem.
A governante explicou que, para além do elevado número de pessoas com diabetes, a doença está associada a complicações graves, como cegueira, amputação dos membros inferiores, o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a insuficiência renal, exigindo, por isso, a implementação de políticas públicas de prevenção e controlo, para redução dos seus efeitos.
É nesta perspectiva, prosseguiu a ministra, que o Executivo tem implementado medidas e assistências de prevenção da diabetes mellitus, incluindo a mesma no Plano de Desenvolvimento Nacional para o período 2018-2022, estabelecendo como meta que 50 por cento das unidades sanitárias, a nível primário, disponham de condições mínimas para o rastreio do diagnóstico e tratamento da doença.
Acrescentou ainda que a implementação destas medidas constitui estratégia para a redução da incidência da prevalência da mortalidade e das complicações resultantes da diabetes, e, consequentemente, na diminuição da demanda aos serviços de saúde.
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