Sobe a ameaça de milícias e facções criminosas sobre o processo eleitoral do Rio e São Paulo

Grupos criminosos compram votos, ameaçam moradores e matam adversários nas duas cidades mais populosas do Brasil
Neste domingo (15) será ainda maior do que nos últimos pleitos a ameaça que milícias e facções do tráfico de drogas impõem à segurança do processo eleitoral em cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.
No Rio, há décadas esses grupos criminosos interferem nas eleições, comprando votos, ameaçando moradores, garantindo que apenas candidatos de sua preferência façam campanha nos territórios que dominam, e matando adversários.
Desde os anos 1990 é comum observar, especialmente na Baixada Fluminense, a entrada de milicianos nas casas legislativas e nas prefeituras da região.
Em 2020, no entanto, a ameaça das milícias está ainda mais evidente, diante da expansão recente das atividades econômicas e do poderio desses grupos. O sociólogo José Cláudio Alves, que estuda o tema há mais de duas décadas, diz que esse ano é o momento de “apoteose” das milícias.
Leia mais em Folha de S.Paulo
Este artigo está disponível em: English