Depois de Amália ao piano, de Pessoa em versão pop rock e de uma incursão pelos meandros da eletrónica, o pianista está de regresso com o Fado Jazz Ensemble, que junta o melhor de dois mundos raramente cruzados
O conceito está explicado no título Júlio Resende Fado Jazz Ensemble, o novo trabalho do pianista, que já antes havia navegado pelos meandros do fado através do azimute do jazz, mas nunca como agora assumira tal junção como um estilo musical de pleno direito. “É um disco que vive daquilo que sou enquanto músico, alguém que gosta de explorar, porque afinal é tudo música”, começa por dizer ao DN, reconhecendo esse lado de novidade no projeto.
Explica mais detalhadamente: “É um disco que não existia antes, pois nunca tinha surgido uma banda assim, tão assumida neste formato de fado jazz, com todas as cores e cambiantes que só uma banda consegue dar à música. Trata-se disso mesmo, do assumir de um conceito, mas que não tem de ser fechado. É até mais fácil em termos melódicos e a palavra jazz funciona aqui mais como um símbolo de Liberdade”, explica, lembrando que “no flamenco, por exemplo, é algo que já é feito há mais de vinte anos”.
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