A fala do comandante do Exército Brasileiro, general Edson Leal Pujol, exortando os militares a não fazerem parte da política e a não deixá-la contaminar os quartéis, marca uma nova fase na relação entre os fardados e o governo Jair Bolsonaro.
Não se trata de uma ruptura, mas uma sinalização que antes só era feita internamente acerca do desconforto de membros do Alto-Comando do Exército e das outras Forças com a amálgama que se criou entre o serviço ativo e o governo.
Como diz um brigadeiro, membro da Força mais cética da presença ostensiva no governo desde a campanha de 2018, o problema todo foi criado pelos próprios militares ao embarcar na canoa bolsonarista.
A cúpula do Exército à época da corrida presidencial, encabeçada pelo general Eduardo Villas Bôas, passou o ano alarmada com teorias acerca do que poderia acontecer se o PT voltasse ao poder. Os mais paranoicos previam caos nas ruas.
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