Com o álbum lançado durante as agruras da pandemia, artista Khalil reúne sucessos que viralizaram na internet
Khalil tem 25 anos, nasceu e vive em Sorocaba, em São Paulo, compõe, canta, toca violão e sua voz lembra bastante a de Caetano Veloso. Mas tudo isso fica em segundo plano na audição do álbum de estreia, “De Cara pro Vento”, gravado bem longe do interior paulista. Em Lisboa.
O disco pode parecer uma máquina do tempo. O ouvinte é arremessado para o mundo dos trovadores da MPB dos anos 1970. As letras se ligam diretamente às fases joviais e intensas de Alceu Valença, Belchior ou Zé Ramalho. Khalil Magno Menegolo, nome dado pelos pais que adoravam o escritor libanês Khalil Gibran, canta alguns dos versos mais contundentes da MPB das últimas temporadas.
“Eu cresci ouvindo canções que depois passei a tocar na noite. Ouvia muito no rádio do carro do meu pai”, conta o compositor. “Trabalhei com música de todas as maneiras que encontrei.” Khalil foi artista de rua e tocou nos ônibus em Sorocaba. Em São Paulo, empunhou o violão no metrô e na avenida Paulista.
Leia mais em Folha de S.Paulo