União Europeia inclui ditador da Bielorrússia em lista de sanções

por Rute Coelho
Ana Estela de Sousa Pinto

Lukachenko não pode viajar para países do bloco nem receber dinheiro de europeus

A União Europeia incluiu o ditador da Belarus, Aleksandr Lukachenko, seu filho e conselheiro de Segurança Nacional, Viktor, e outros 13 funcionários da ditadura bielorrussa na lista de pessoas sancionadas por causa da repressão violenta a manifestações pacíficas, à oposição e a jornalistas.

A punição aconteceu um dia depois de a ditadura ter revistado o apartamento da desenhista técnica aposentada Nina Bahinskaia, 73, símbolo dos manifestantes que há 90 dias protestam pela renúncia de Lukachenko.

Desde 9 de agosto, quando o regime anunciou que o ditador havia sido reeleito em pleito considerado fraudado, já houve mais de 20 mil detenções e ao menos 500 casos documentados de tortura.

A entidade de direitos humanos Viazna registra 121 presos políticos nesta sexta (6), e já houve 461 detenções de repórteres que cobriam protestos contra a ditadura —11 continuam presos, de acordo com a Associação de Jornalistas da Belarus.

O ministério do Interior afirmou que a revista no apartamento de Nina foi feita para investigar atividades da neta da ativista, Yana. Ninguém foi detido, mas a informação de que havia policiais no apartamento da chamada “bisavó das manifestações” gerou novos protestos nas ruas e nas redes sociais.

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