João Lourenço: “Ambiente de negócios em Angola melhora de dia para dia”

por Rute Coelho

Angola está a trabalhar para recuperar o tempo perdido com a pandemia da Covid-19, afirmou, o Presidente da República angolano num fórum em que interagiu com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair

 Ao intervir no segundo dia do fórum “África Debate”, organizado pela Invest África, com o apoio do Instituto britânico para a Mudança Global e da AIPEX, o Chefe de Estado garantiu aos investidores estrangeiros que o ambiente de negócios no país está a ser melhorado, dia após dia. Naquele que foi o ponto mais alto do evento, João Lourenço interagiu, num painel, com o antigo Primeiro-Ministro britânico, Tony Blair, com quem reflectiu o progresso das reformas em curso em Angola, tendo, os dois intervenientes apresentado a sua visão acerca das oportunidades de investimento no país. O painel foi moderado pelo economista guineense Carlos Lopes, que formulou as perguntas ao Presidente da República.
Quais são as principais reformas económicas e sociais que o Governo está a defender para fazer de Angola um destino de investimento emergente em África?

Desde a nossa tomada de posse, em finais de 2017, temos estado a implementar um conjunto importante de reformas profundas, com vista à melhoria contínua do ambiente de negócios. A prioridade é a promoção do sector privado, com vista à sua conversão em motor do crescimento económico em Angola.Estamos a trabalhar no sentido de uma verdadeira mudança estrutural da economia de Angola, para que ela se torne cada vez menos dependente do petróleo. Por isso, precisamos de instituições fortes e credíveis e de uma economia de mercado dinâmica e eficiente. Neste sentido, as reformas em curso baseiam-se em dois pilares fundamentais: (i) a edificação de um verdadeiro Estado de Direito, para instaurar a confiança aos investidores quer nacionais como estrangeiros e (ii) a consolidação da economia de mercado, baseada na sã concorrência e total abertura do país aos investidores.Definimos o combate à corrupção e à impunidade como uma das nossas prioridades, com o apelo à sociedade e às instituições para prevenir e combater este fenómeno e, por essa via, restaurar a confiança dos investidores.

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