No total, são três candidatos com o nome do presidente dos Estados Unidos. Não há Biden mas há 18 Obama. E 185 Lula, 84 Bolsonaro, a Capitã Cloroquina, o Advogado de Deus, muitos Batman e Hulk no habitual desfile de bizarrias tropicais
De um lado, Lucas Mosquini, deputado federal eleito pela Rondônia e espécie de celebridade no estado do norte do Brasil; do outro, o candidato ao terceiro mandato como vereador em Mirante da Serra em quem o parlamentar aconselha o voto. “É um grande amigo, uma pessoa espetacular, uma figura lendária”, introduz Mosquini, “ele é o Cagado” [assim mesmo, sem acentos]”. Cagado não esboça um único sorriso, como se o seu nome de guerra na política fosse o mais normal possível, nem mesmo quando Mosquini diz que “em três mandatos ele não fez nenhuma cagada”.
A impavidez de Cagado perante a sua inusitada alcunha [na verdade chama-se Hilton Paiva] é a prova de que nas eleições do Brasil, sobretudo as municipais, a loucura é a norma.
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