Governadora recusa responder se concorda com ideias nazis e negação do Holocausto

por Filipe Sousa
Paula Sperb

No dia em que assumiu o cargo de governadora interina de Santa Catarina, Daniela Reinehr evitou responder se concorda com ideias neonazis e negacionistas sobre o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.

Ela foi questionada sobre o tema durante sua primeira coletiva de imprensa como governadora, nesta terça-feira (27).

Ela assumiu o cargo após o governador Carlos Moisés (PSL) ser afastado temporariamente enquanto seu processo de impeachment é julgado. Se o placar da votação da denúncia se repetir no tribunal especial, Moisés pode ser absolvido e voltar ao cargo. Reinehr teve a denúncia arquivada.

Reinehr já havia sido questionada pela Folha, por meio de sua assessoria, sobre sua opinião sobre o nazismo, mas ela não respondeu. A reportagem tentou esclarecer se ela rejeita as ideias do pai, Altair Reinehr, professor de história. Seu pai já escreveu textos em que relativiza o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Uma fotografia dele, em frente à casa onde nasceu Adolf Hitler, em Braunau am Inn, na Áustria, ilustrou um texto no qual ele reclama de que “nem é permitido lembrar obras reconhecidamente positivas” de Hitler, citando como exemplo as rodovias construídas pelo regime nazista e os supostos 90% de aprovação popular de que o ditador gozaria.

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