A pandemia provocou um agravamento de 7767 milhões de euros no défice até setembro, que atingiu 5179 milhões.
Os dados são do ministério das Finanças, que explica que o resultado se deve ao “efeito combinado da redução da receita (-6,9%) e do crescimento da despesa (+5,2%), consequência do impacto da pandemia”.
Em comunicado, o gabinete do ministro das Finanças explica que “por um lado o efeito negativo na economia conduziu à redução acentuada da receita fiscal e contributiva; por outro, as medidas extraordinárias de apoio às famílias e empresas já justificam uma degradação adicional do saldo até setembro de, pelo menos, 3005 milhões”.
A receita sofreu com a prorrogação das retenções na fonte (no IRC e no IRS) e do pagamento do IVA, para além da suspensão de execuções da receita e das medidas de isenção ou redução da taxa contributiva. Juntas, estas medidas representaram um saldo negativo de 361 milhões de euros.
A receita fiscal caiu 8,3%, com destaque para a quebra de 9,6% no IVA.
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